Por Lilian Morais
Fotos por Thales Antônio
Numa performance de Body Art, meu corpo é um palimpsesto onde as histórias antigas se apagam, dando espaço a um novo símbolo de tatuagem. Exploro a efemeridade do antes e o paradoxo do depois, usando decalques que evocam a transitoriedade. Olhando para a eternidade aparente da tatuagem, a performance se torna um ritual de transformação. A remoção física é só o começo; a memória, entrelaçada na textura da pele, persiste, revelando uma nova narrativa na carne viva.